segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Hora de Descansar

Surrupiei este gatinho do "Somente Amor...", blog da Rô. :)

Oi, pessoal!

Dezembro é um mês tradicionalmente agitado, mas o deste ano exagerou. Tem Natal, Ano Novo... tem até o Fim do Mundo. Então resolvi tirar férias. Volto daqui a um mês.

BOAS  FESTAS!!!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Subsolo na Garrafa

Muito obrigada à Alessandra, do Restaurante Maresias, 
que forneceu a garrafa PET pra foto! :)

Pronto, pessoal, a UNIMEP liberou meu conto premiado. Ele se chama "Subsolo na Garrafa" e está no site Diário do Engenho. É um texto bem maluquinho, com dois narradores (dois Rodrigos) contando partes da mesma história. Espero que vocês gostem.

Muito obrigada, também, ao Alexandre Bragion, pela publicação, e ao Leroy, pela foto!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Homem-Máquina

Um livro que nasceu para virar filme

Já tive ciborgues na família. Em homenagem a eles, escrevi "Homens-máquina em autoconstrução", para o Digestivo Cultural. Quem se interessar por ciência, tecnologia e ficção científica vai se sentir em casa.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Eus que Sabem

Ilustração fofinha e gratuita, capturada na internet

Saiu, no Diário do Engenho, a minha crônica intitulada "Ninjas, najas e eus que sabem". É um texto de muitas personalidades. Espero que vocês gostem.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Triângulo Amoroso

Bentinho, Escobar e Capitu, na ilustração de Schloesser

Saiu, no Digestivo Cultural, meu novo Na calada do texto, Bentinho amava Escobar. Agradeço aos amigos que já estiveram lá e deixo um convite a todos vocês que se interessam por literatura e televisão: Apareçam!

A ilustração neste post não foi raptada na internet. Seu autor, o artista Schloesser, do blog A Arte de Eduardo Schloesser, me deu permissão para reproduzi-la aqui.

Muito obrigada ao Schloesser e a todos vocês!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Primeiro e Nono


Dei muita sorte no 8º Concurso de Contos e Crônicas da UNIMEP. Meus contos "Subsolo na Garrafa" e "Mirante dos Esquecidos" ficaram em 1º e 9º lugares. Quem quiser ver minha cara de alegria tagarelante vai me encontrar no vídeo abaixo, lá pelos dois minutos.



Por enquanto, devo manter os contos inéditos. Quando tiver permissão, posto na internet.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prêmio Dardos

Selo/prêmio pra vocês, queridos!


Segundo pesquisa na web, o Prêmio Dardos foi criado pelo espanhol Alberto Zambade, escritor, que em 2008, no próprio Blog, concedeu o Selo de Prêmio Dardos a 15 Blogs selecionados por ele.

Estes Blogs, segundo Alberto Zambade fazem a diferença e tem por finalidade transmitir valores culturais, éticos, literários, interpessoal e, de certa forma, contribuem com criatividade, pensamento e palavra, ou seja, é a marca pessoal, impressão do autor do Blog.

Dessa forma, é concedido por indicação de um outro Blog o Selo Dardos.
O Blog indicado, também, concede este Selo para outros Blogs que fazem a diferença.
Algo além dos Livros foi indicado pelos blogs Sapatinhos da Dorothy, da Sandra Puff e Blog Star, da Cidinha. Muito obrigada, meninas!


Estou muito contente com as indicações e tomo a liberdade de alterar o procedimento padrão. Em vez de indicar dez ou quinze outros blogs, deixo aqui este selo de presente pra todos os amigos blogueiros que me visitam e deixam comentários. Vocês são especiais e merecem.

Beijos!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

No Quitandinha

Gigantesco hotel cassino, construído dois anos antes da proibição do jogo

Em geral, os mais luxuosos hotéis cassino estão longe de primar pelo bom gosto e o Quitandinha não é exceção. Inaugurado em 1944, mistura o estilo normando-francês da fachada, com o rococó hollywoodiano de seu interior. Em 1946, com a proibição do jogo, tentou sobreviver apenas da atividade hoteleira. Não deu certo por muito tempo. Seus 440 apartamentos começaram a ser vendidos em 1963. Transformou-se no clube mais caro da América Latina, mas não conseguiu se manter.

Atualmente, os apartamentos pertencem a particulares e a parte de baixo, com os salões onde funcionava o cassino, está sob os cuidados do SESC, que permite visitas mediante pagamento de ingresso. Vale a pena reservar um tempinho de sua visita a Petrópolis, para conhecer esse lugar.

O Antigo Salão Azul, onde funcionava o cassino

A diversão dos turistas, no Antigo Salão Azul, é bater palma para verificar quantas vezes o som ecoa. Em determinados pontos, até 14 vezes. Essa cúpula gigantesca tem 16 metros de altura e 51 de diâmetro.

O chão é um espelho, mas os turistas não precisam usar pantufas

No mesmo salão, um biombo floridíssimo fere a vista

E, do outro lado, mais ânforas, pedras e madeiras nobres

Ao que tudo indica, a decoração do Quitandinha baseou-se na ideia de "Se for ou parecer caro, temos que usar".

Esta gaiolinha abrigava plantas e aves brasileiras

A fonte onde os frequentadores jogavam moedas

A Sala dos Correspondentes, um lugar quase sóbrio

Há muito mais para se ver no Quitandinha e nenhuma das fotos chega a dar ideia das gigantescas dimensões da suas salas, a maioria com mais de 10 metros de altura. Não coloquei aqui, por exemplo, o teatro, a piscina aquecida em forma de piano, onde muitos jogadores bêbados se afogaram, nem o salão onde os pais podiam deixar os filhos com babás e ir jogar sossegados. Meu ambiente favorito é a Sala dos Correspondentes, destinada aos jornalistas que cobriam os eventos do hotel. 


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Minha Mãe me Mata

Ilustração de Gustave Doré, para a Divina Comédia, de Dante

Já está, no Diário do Engenho, minha nova crônica "Não Contem pra Minha Mãe". Eu sei que vocês não vão contar, mas acontece que ela frequenta este blog e, com certeza, vai querer cometer um carlicídio. :)

Espero que gostem do texto. Beijos!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Lustrando o Museu

Sapatinho de verniz, sob pantufas imperiais. Elegância é isso. :)

No dia 8 do mês passado, eu e meus colegas de excursão nos reunimos a um numeroso rebanho de turistas, que visitava o Museu Imperial de Petrópolis, lugar interessante e cheio de não-podes.

Ninguém podia entrar com bolsa, nem sacolas, nem máquinas fotográficas, nem filmadoras, nem celulares. Era proibido pensar em fotografar qualquer coisa dentro do palácio e todos precisavam calçar pantufas sobre os sapatos, para não riscar o chão. Para tirar a foto acima, tive que usar muita diplomacia e, ainda assim, só consegui porque estou do lado de fora, sobre o capacho.

O Museu Imperial fica no palácio onde morou a família de D. Pedro II, uma construção do século XIX. Quem quiser pode visitá-lo pela internet, mas o divertido mesmo é ir pessoalmente e juntar-se ao mutirão de turistas empantufados que arrastam os pés por seus cômodos e corredores, para dar um brilho popular à história. Com tantos plebeus patinando, o chão fica um espelho. Cuidado: tire as pantufas antes de encarar as escadas.

Carro mala, para transporte de passageiros e correio

Para meu grande desapontamento, o palácio não tem masmorra. Parece que isso é coisa de castelo medieval. Uma pena, pois nossos guias mereciam ser postos a ferros por esquecer de nos informar que, atrás do palácio, havia a "garagem imperial", cheia de carruagens, liteiras, cadeirinhas de arruá e até uma locomotiva. Descobrimos por acaso e ficamos muito contentes ao saber que podíamos fotografar à vontade.

As liteiras eram levadas por duas mulas

Seria maldade terminar este post sem nenhuma imagem ou som de dentro do palácio. Então, aí vai um videozinho de um minuto e meio. Espero que gostem do som.

Rosana Lanzelotte, no Museu Imperial de Petrópolis


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Crença e Descrença

"Num mundo onde todos dizem a verdade,
...ele acabou de inventar a mentira!"

Já saiu, no Digestivo Cultural, meu novo texto chamado "Liberdade de Crença e Descrença". Sei que o assunto é controverso. Por isso mesmo agradeço aos amigos que já leram e me deram uma força pelo Twitter, Facebook e até por e-mail. Muito obrigada, pessoal!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chá de Sumiço

Até elefantes bem grandinhos tomam chá de sumiço

Sabem quando as coisas desaparecem dentro de casa e não há quem as encontre? Pois é, escrevi uma crônica sobre esse assunto, pro Diário do Engenho. Chama-se Chá de Sumiço. Se puderem, deem uma lida e me contem que tipo de objeto vocês costumam perder, OK?

Beijos!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pé na Estrada

O jeito menos cansativo de botar o pé na estrada. Será?

Dia 6 de setembro, véspera do feriado da Independência aqui no Brasil (desculpem-me, brasileiros, pela informação óbvia, mas recebo visitantes de outros países, também), meu marido e eu partimos em uma exaustiva viagem de descanso ao Rio de Janeiro. Foram nove horas de ônibus semi-leito, com ar-condicionado e serviço de bordo, para compensar os engarrafamentos e os postos de parada transbordando.

A linda neblina da estrada continuou no alto do Corcovado, morro onde fica a estátua do Cristo Redentor, mas sob a forma de um nevoeiro quase sólido. Mal víamos a barra das divinas vestes.

Um vento frio, de vez em quando, proporcionava dois ou três segundos de visão da estátua. Alguém gritava apontando: "Olha o Cristo ali! Pega a câmera!" Não dava tempo.

Tarde nublada, ideal para enfrentar fila no Pão de Açúcar

À tarde a neblina sumiu, deixando um céu nublado e um friozinho reconfortante para enfrentarmos horas e horas de filas no Pão de Açúcar. Sem exagero, são, no mínimo, quatro filas intermináveis (cinco, pra quem ainda precisa comprar ingresso), mas a primeira delas têm algo de bom: biscoitos Globo. Nada a ver com a Rede Globo de Televisão. São uns biscoitos de polvilho, doces e salgados, tradicionais do Rio de Janeiro. Sempre aparecem nos engarrafamentos, nas praias e, por sorte nossa, em filas bem frequentadas. Jantamos biscoito Globo.

O sol já tinha se despedido quando subimos...

...mas a vista valeu a pena. Rio by night!

Sou veterana de Rio de Janeiro. Adoro a cidade e sabia o que iria enfrentar. Por isso não foi um sofrimento insuportável descer do Pão de Açúcar às nove da noite e ir pro hotel desmaiar na cama.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Artes Celestes

Uma de nossas antigas visões do universo

 Artes Celestes

 Noturno artífice, em moldura escura,
Ônix celeste que emoldura a altura,
Pendura finos fios de lua pura.

Celeste aurífice elabora auroras,
Mistos de agoras e outras tantas horas
Em que um dourado, céus afora, aflora.

Rimando noite, aurora ou pleno dia,
Não caberia em mim tanta magia.
Não crio, creio. A luz me queima e cria.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Violação de Privacidade

Ficção-científica sombria, com visual antiquado

Hei, pessoal, alguém aí já viu o filme Violação de Privacidade, com Robin Williams? Escrevi um texto sobre ele pro Digestivo Cultural. Chama-se Rememórias e Túmulos Multimídia. Pensei que minha mãe fosse me deserdar por causa do primeiro parágrafo, onde tomo liberdades com a memória de meu tio, mas ficou tudo bem. Ela até gostou. Continuo no direito de disputar com meu irmão pra ver quem herda o papagaio e o jogo de chá. :)

Brincadeira, viu, IBAMA? Não temos papagaio. Quem se interessar pelo filme está convidado pra ler o artigo, nem que seja só o primeiro parágrafo. :)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Na Bienal Naifs do Brasil 2012

Gosto de ir à abertura da exposição quando os
artistas ficam por perto e comentam seus trabalhos.

Vocês sabem o que é arte naif?

Segundo a definição utilizada pelo SESC Piracicaba, entidade que promove a Bienal Naifs do Brasil, os artistas produtores de arte naif seriam os "que representam a criação primitiva, ingênua, espontânea, popular, que incorporam a cultura visual do povo e suas representações".

Muita gente despreza esse tipo de manifestação cultural dizendo que é "arte de quem não sabe desenhar". Não pretendo entrar no mérito da questão. Digo apenas que não perco essas exposições e sempre encontro algo interessante pelo ponto de vista inovador ou pela crítica social.

Este ano, o pessoal do SESC deu permissão para fotografarmos as obras então resolvi postar algumas de minhas favoritas. Caso algum autor não deseje que seu trabalho fique exposto aqui, basta me pedir que eu retiro imediatamente.

"Vi na TV - II", de Nilson Machado (Rondonópolis - MT)

"A Enchente", de Daniela Rossin (Piracicaba - SP)

"Lixão", de Marcelo (Ponta Grossa - PR)

"Escravos no Século XXI (I)", de Adão Domiciano (Ecoporanga - ES)

"Escravos no Século XXI (II)", de Adão Domiciano (Ecoporanga - ES)

As aquarelas "Escravos no Século XXI (I) e (II)" obtiveram Prêmio Aquisição. Achei merecido pelo retrato que fazem da vida dos trabalhadores do carvão e do cacau.

Se você é de Piracicaba, vá ao SESC e veja as obras de perto. Muitos detalhes se perdem na reprodução pela internet.

A Pedido

Como vocês podem ver nos comentários, recebi um pedido de divulgação da pintora naif Rosângela Politano. Então, aqui está seu belo trabalho que recebeu Menção Especial. O título é "Festa do Divino em São Luís", acrílico sobre tela. A autora é de São José do Rio Preto - SP.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Písqui Tomando Remédio

Ex-Chiquita Banana, atual Písqui

Reconhecem a tricoloira da foto? Vocês a viram aqui, há cinco meses, quando ainda se chamava Chiquita Banana. Agora seu nome é Písqui. Dobrou de tamanho, quadruplicou de peso, entrou no cio e foi castrada.

Era só pele, osso, fome e charme

A operação foi muito bem. Fizeram um corte pequenininho, que cicatrizou perfeitamente, o que significa que a Písqui vai poder até usar biquíni se quiser. :)

Agora, com vocês, o vídeo da Písqui tomando comprimido. É muito curto porque ela é mansinha e o Leroy tem 20 anos de prática em dar comprimidos pra gatos menos bananas.

Leroy, recordista municipal em medicação felina

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Coreografia

A quem sabe ver beleza até em redemoinhos de poeira

Coreografia

De nada lhe serviremos
Se não nos souber olhar.

Somos areia grosseira,
Folhas soltas espalhadas,
Aparas sem importância
Sujando ruas, calçadas.

Do vento com seus volteios,
Girando em rápido salto,
Vem o anseio de ser visto
A levar-nos para o alto.

Seremos pobres andrajos,
Vestindo o senhor da dança
Que, ao final de cada ato,
De volta aos seus pés nos lança.

Somente assim serviremos
A quem souber se encantar,
Doando a cada momento
Um novo modo de olhar.


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Investindo em Elefantes

Batalha inesquecível: Elefantes X Collor

Acabou de sair, no Diário do Engenho, o meu texto "Investindo em Elefantes e Gatos". Espero que gostem.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Desenhos e Quadrinhos

A Família Addams, meu desenho favorito, na infância

A postagem de hoje é dedicada ao Herculano Neto, que adora e detesta postagens baseadas em listas de "amo" e "odeio". :)

Resolvi fazer uma lista dos meus personagens favoritos dos desenhos animados e revistas em quadrinhos, começando pela Família Addams, meu sonho de família perfeita. Como figura feminina adulta, Mortícia Addams é imbatível.

O Louco, personagem de quadrinhos

Como personagem masculino adulto, prefiro o Louco, que contracena com o Cebolinha, em histórias pra lá de surrealistas.

Bart Simpson

Gosto tanto do Bart Simpson que dei seu nome a um de meus gatos.

Docinho é a do alto

Entre as Meninas Superpoderosas, prefiro a Docinho. Aquela de cabelo preto que vive com cara de zangada.

Bender, de Futurama

A-do-ro o Bender, robô que fuma, bebe, joga, vive mal-humorado e tem um caráter bem questionável.

Bugu, também dos quadrinhos de Maurício de Souza

Os desenhos animados estão cheios de cachorros metidos a engraçadinhos. Então fui escolher meu cachorro favorito nos quadrinhos. O Bugu é o cachorro mais chato, exibido e inconveniente que há. É tão chato que se torna engraçado.

Não dava pra escolher um gato só

Tá certo, eu confesso, prefiro os gatos e, por isso, escolhi a turma toda do Manda-Chuva para representar os felinos mais legais.

Nem só de cães e gatos vivem os desenhos. Há também os castores.

Para finalizar, Os Castores Pirados, um dos melhores desenhos da virada do milênio. Quem não conhece deve ver pelo menos um episódio.

Pronto, pessoal, acabou minha lista. E vocês? Gostam de algum desenho ou personagem?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

No Rodízio de Panquecas

Morango, sorvete e calda, acompanhamentos pra
panqueca doce nenhuma botar defeito.

Lamento informar que nunca fui apresentada a uma panqueca doce como a da foto (que peguei na internet), nem sei se existe algo semelhante aqui em Pira, mas bem que tentei descobrir. Comprei um rodízio de panquecas pra dois e arrastei meu marido a um dos piores programas dos últimos tempos.

O fiasco virou texto, "Querido Site de Compras Coletivas", e foi parar no Digestivo Cultural. Quem quiser experimentar clique no link e divirta-se. :)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Microcontos 2012

Ivana Negri, Willian Hussar, eu e Josiane Maria de Souza,
após a escolha dos microcontos.

Na foto acima falta o Jaime Leitão para completar o quinteto julgador do 2° Concurso Literário de Microcontos de Humor. Recebemos 240 inscrições de diversos estados brasileiros e três de Portugal. Os primeiros colocados foram:


*1º Lugar | Off-line | Maria Clarice Sampaio Villac *

Vaidoso, vivia nas redes sociais.

Um dia, ao se buscar no Google, teve uma crise de identidade... Sem backups, acabou se deletando.



*2º Lugar | Fome | Rita de Cássia Rocha Teixeira*

Chegou cansado e faminto. Tinha olhos apenas para a geladeira, que reservava idolatrada torta. Surpresa! Gritaram farelos debochados.



*3º Lugar | Máquina do Tempo | Rui Trancoso de Abreu*

Queria voltar ao passado. Construiu a máquina; ligou e vapt. Viu-se no escuro epegajoso. Ouviu bem próximo: Cesariana?



terça-feira, 3 de julho de 2012

Reflorir


Reflorir

Quem vai criar as flores do futuro?
Quem delas cuidará depois de mim?
Quem pedras tirará do solo duro
E tardes passará junto ao jardim?

De tanto amor às plantas, eu procuro
Um outro alguém que as ame tanto assim
E queira colorir o mundo escuro
Com flores que eu deixar depois do fim.

Entrego meu lugar de jardineiro
A quem fizer a terra primitiva
Florir como roseiras de um canteiro.

Parece paradoxo a tentativa:
Espero reflorir o tempo inteiro,
Em meu jardim, qual rosa ou sempre-viva.