segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chá de Sumiço

Até elefantes bem grandinhos tomam chá de sumiço

Sabem quando as coisas desaparecem dentro de casa e não há quem as encontre? Pois é, escrevi uma crônica sobre esse assunto, pro Diário do Engenho. Chama-se Chá de Sumiço. Se puderem, deem uma lida e me contem que tipo de objeto vocês costumam perder, OK?

Beijos!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Pé na Estrada

O jeito menos cansativo de botar o pé na estrada. Será?

Dia 6 de setembro, véspera do feriado da Independência aqui no Brasil (desculpem-me, brasileiros, pela informação óbvia, mas recebo visitantes de outros países, também), meu marido e eu partimos em uma exaustiva viagem de descanso ao Rio de Janeiro. Foram nove horas de ônibus semi-leito, com ar-condicionado e serviço de bordo, para compensar os engarrafamentos e os postos de parada transbordando.

A linda neblina da estrada continuou no alto do Corcovado, morro onde fica a estátua do Cristo Redentor, mas sob a forma de um nevoeiro quase sólido. Mal víamos a barra das divinas vestes.

Um vento frio, de vez em quando, proporcionava dois ou três segundos de visão da estátua. Alguém gritava apontando: "Olha o Cristo ali! Pega a câmera!" Não dava tempo.

Tarde nublada, ideal para enfrentar fila no Pão de Açúcar

À tarde a neblina sumiu, deixando um céu nublado e um friozinho reconfortante para enfrentarmos horas e horas de filas no Pão de Açúcar. Sem exagero, são, no mínimo, quatro filas intermináveis (cinco, pra quem ainda precisa comprar ingresso), mas a primeira delas têm algo de bom: biscoitos Globo. Nada a ver com a Rede Globo de Televisão. São uns biscoitos de polvilho, doces e salgados, tradicionais do Rio de Janeiro. Sempre aparecem nos engarrafamentos, nas praias e, por sorte nossa, em filas bem frequentadas. Jantamos biscoito Globo.

O sol já tinha se despedido quando subimos...

...mas a vista valeu a pena. Rio by night!

Sou veterana de Rio de Janeiro. Adoro a cidade e sabia o que iria enfrentar. Por isso não foi um sofrimento insuportável descer do Pão de Açúcar às nove da noite e ir pro hotel desmaiar na cama.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Artes Celestes

Uma de nossas antigas visões do universo

 Artes Celestes

 Noturno artífice, em moldura escura,
Ônix celeste que emoldura a altura,
Pendura finos fios de lua pura.

Celeste aurífice elabora auroras,
Mistos de agoras e outras tantas horas
Em que um dourado, céus afora, aflora.

Rimando noite, aurora ou pleno dia,
Não caberia em mim tanta magia.
Não crio, creio. A luz me queima e cria.