quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Missão Pitangueira

Na frente, soneto; no verso, dicas de plantio

Este ano, o Dia da Árvore foi poeticamente movimentado. Além de sair por aí, empoemando árvores, ganhei um presente original do poeta André Bueno Oliveira: um soneto me convidando para plantar e adotar uma pitangueira. Achei a ideia bonita, criativa e especialmente prática porque incluiu um trio de sementes e instruções de plantio. Obrigada, André!

Meu resedá de estimação, empoemado.

Pra dizer a verdade, tenho pouca prática com plantas. Já tive um cacto de estimação, chamado Rolando; um vasinho de violetas anônimas e, há 14 anos, tenho o resedá acima, que se chama Pomps e, pra mim, é menina. Os feijões plantados nas aulas de ciência e o vasinho de comigo-ninguém-pode, que eu ganhei e meus gatos comeram, não contam como grandes realizações. Então... torçam pela pitangueira porque eu vou tentar. :)

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Empoemando Árvores

Poema com "alça" pra pendurar

Já estou com o material todo preparado para sair empoemando árvores no próximo dia 21 de setembro. Farei parte de "uma rede de poetas, educadores, agentes culturais e sociais" que "estarão mobilizados em levar a poesia aonde o povo está".

A mobilização nacional Um poema em cada árvore acontecerá em 70 cidades brasileiras. É uma "iniciativa de incentivo à leitura que utiliza as árvores como suporte".

Claro que não vamos fazer sujeira nem machucar as plantas. Os poemas serão amarrados com barbante e retirados depois de um tempo.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Um Desmaio Fictício

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Saiu, no Diário do Engenho, minha crônica Um desmaio na multidão. Alguns leitores se condoeram pela triste sina do personagem desfalecido, mas, por favor, não vos exaspereis. Trata-se de um texto ficcional e nenhum biscoito de polvilho foi molestado para escrevê-lo. :) Beijos!

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Quintal

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Quintal

Hoje faz chuva de vento.

Lençóis d’água verticais
Disputam com roupas brancas
Um espaço nos varais.

Folhas varrem o quintal
De brinquedos esquecidos
Na hora do “não deu tempo”.

Menino chega pra dentro,
Espera um raio de sol,
Depois corre e vai brincar
Nos lençóis de água estendida
Que o céu deixou pra quarar.