quarta-feira, 24 de julho de 2013

Caos em 10 Minutos

Depois da tempestade, vem a coruja de boa sorte.
Esta é minha e se chama Bonança Bonelli. :)

A maioria dos frequentadores deste blog mora longe de Piracicaba e nem faz ideia do estrago que um vendaval de 10 minutos fez na cidade, no domingo passado. Teve granizo, árvores arrancadas pela raiz, revoada de telhas, árvores caindo sobre casas, carros, bancas de revista, fios de força... A cidade virou do avesso. Postes de luz se partiram, deixando fios soltos pelas ruas e bairros inteiros sem energia, internet, TV e água durante horas.

Poucas pessoas se feriram. Que eu saiba, ninguém morreu. Mas o prejuízo foi bem grande. Nossa casa saiu intacta, mas o predinho onde trabalhamos perdeu duas janelas, que saíram voando e não se sabe onde foram parar. O portão de metal pesado dobrou-se ao meio. Parabólica e para-raios despencaram e, pra dar um toque de mistério, um tapete voador, cheio de cacos de vidro apareceu na garagem.

Dedicamos a segunda-feira aos consertos do prédio. Foi um dia bem corrido. À noite, pra relaxar, fomos pra Campinas comer pizza e ganhar uma corujinha linda da Anabel. Era a Bonança. :)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Delta do Rio Tigre

Barco amarrado na frente de casa, pra ir visitar os vizinhos

Um passeio diferente, a uns 30 Km de Buenos Aires, é conhecer as dezenas e dezenas e bota dezenas nisso de ilhas que formam labirintos de arroios no delta do rio Tigre. Cada "quarteirão redondo" é uma ilha sedimentar de areia, em forma de prato de sopa, ou seja, com borda alta e centro afundado. 

O mesmo rio, que traz os sedimentos e forma os quarteirões, também os destrói se os moradores não cuidarem muito bem das bordas. Assim, no delta do Tigre, ilhas surgem e desaparecem com o tempo.

Pedras na borda para conter o avanço da água

Aqui a água já levou um pedação da margem

Borda impecável e árvores de grande porte, numa ilha bem conservada

As casas também exigem manutenção constante

Logicamente, não há carros, mas barcos-táxi, barcos-ônibus e barcos particulares para transportar os moradores. Os turistas costumam tomar barcos maiores, com guias.

Sem placas de trânsito, daria pra se perder fácil, fácil

Os barcos-supermercado passam para abastecer as casas

Frutas, bebidas, carvão, botijões de gás e muito mais chegam navegando

O posto de gasolina pros barcos tinha que ser à beira d'água

Também há barcos-ambulância e dos correios. Todas as casas têm endereço com número e nome do rio ou arroio onde se localizam. Algumas também têm nome. Em geral, algo poético.

Esta fica no rio Carapachay, 122, chama-se "Principitos" e 
trabalha com conserto e programação de PCs.

Sim, existe comércio nas ilhas. Há lojas, restaurantes, hotéis, pousadas, escola, museu e atividade agro-pecuária: plantação de vime e criação de gado. Embora sejam feitas basicamente de areia, moradores de maior poder aquisitivo conseguem enfeitar suas ilhas com casas extraordinárias e criar lindos jardins gramados com árvores enormes.

Veja o que é conservação primorosa e imagine quanto custa

Construções bonitas assim não faltam

Na época da cheia, esta casa só molha as palafitas

Casa com palmeira inclusa na varanda

Agora que vocês já viram os detalhes paradinhos nas fotos, quem quiser pode ver o movimento, a beleza e a animação neste vídeo. É bem diferente e vale a pena.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Seu Carro Tem Nome?


Acabou de sair, no Diário do Engenho, meu texto Coca-Cola e Tamiflu. Espero que vocês gostem das participações especiais do Habibi Móvel e do Cajuzinho, dois carros muito queridos. Depois me contem se vocês também costumam dar nome aos seus carros, tá? :)

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Na Casapueblo

Ainda sobrou um ser humano dentro de um pedaço de ônibus, na foto

A Casapueblo, uma das atrações turísticas mais interessantes do Uruguai, fica em  Punta Ballena, perto de Punta del Este. Só do nosso navio, saíram uns dez ônibus para visitá-la, ao mesmo tempo.

Hotel Casapueblo fotografado do Museu Casapueblo

O complexo Casapueblo foi surgindo a partir da casa de veraneio do artista uruguaio Carlos Páez Vilaró, cujo trabalho, para nós brasileiros, lembra uma mistura diluída de Romero Brito com Francisco Brennand. Atualmente, engloba museu, galeria de arte e hotel.

Engloba, também, uma gata modelo, que posou pra nós. :)

Mas vamos a algumas obras:

Vasilha-peixe uivante evoluindo para quadrúpede

Peixes e hermafroditas são motivos constantes

Lembra a abertura da novela Rainha da Sucata

Este tem uns dois metros de altura

Alguns quadros, livros de gravuras e lenços pintados são bem bonitos, mas caros demais pro meu bom senso. Por sorte, podemos tirar fotos à vontade. Difícil é conseguir que dezenas de outros turistas saiam da frente.