Em homenagem ao poema infantil "Leilão de Jardim",
de Cecília Meireles, escritora cujo rosto tornou mais
valiosas nossas antigas notas de cem cruzados novos
Cecília
No pomar abandonado,
tem água quando Deus manda.
Tem praga e tem passarinhos
bicando jabuticabas.
Tem árvore encipoada
jogando frutas ao chão
onde formigas se fartam;
folhas secas adubando
viçosas ervas daninhas.
No pomar abandonado,
menino pensa que a vida
não leu Cecília Meireles,
não entende de poesia
nem de Monteiro Lobato.
Onde estão as doces fadas
que tomam conta das árvores?
Quem compraria em leilão
um pomar abandonado?
Singelo é a palavra. Doce também. E o mais interessante, é que a imagem do post trás cultura e história. Nossa história. Muito legal seu blog.
ResponderExcluirBeijo!
Olá Carla minha cara, desejo que tudo esteja bem contigo, sempre!
ResponderExcluirCom certeza este pomar não estará abandonado por muito tempo, pois logo alguém com sentimentos nobres sentirão o desejo de cuidar deste pomar, e devolver a este pomar a alegria de um produtivo e frutífero pomar, onde todos que os freqüenta são felizes.
Penso que há muitos pomares abandonados, e também muitos querendo cuidar de um pomar necessitado de cuidados, no exato momento!
E como sempre por aqui textos belos, e Cecília, bem esta dispensa comentários.
E respondendo a sua pergunta cara Carla, nunca fiz curso de fotografia, apenas leio muito sobre, converso com pessoas que sabem fiz parte de um clube aqui na cidade, e aprendi a brincar com reveladores e filmes com um amigo que também como todos daquele grupo adoram fotografar e admirar as imagens!
Ainda assim agradeço por teus elogios, sempre que faço uma imagem e mostro tento expressar o meu modo de ver o momento que de certo modo eternizei! Quanto à máquina, bem, por enquanto uso uma simples que qualquer pessoa tem, e já está até ultrapassada, gosto da minha velha PRAKTIKA, que usa filmes, pela qualidade, e agora por estar ficando com as minhas lentes com ia (idade avançada) e pela rapidez, estou me adaptando as digitais, mas somente com foco automático, pois gosto de escolher a velocidade e abertura da objetiva!
Agradeço deveras por tuas sempre gentis e carinhosas visitas e comentário, e assim desejo a você e todos ao redor intensa felicidade, abraços e até mais!
Querida Carla
ResponderExcluirSou grande apreciadora de Cecília Meireles.
Tenho muitos poemas dela guardados, lindíssimos, a maior parte enviados por um querido amigo brasileiro que sabe dos meus gostos...
Resto de tarde feliz. Beijinhos
Deixou-me triste esse poema!
ResponderExcluirMeu pomar, Carla, eu chamo de quintal;
Não tem Jabuticaba, mas imperam um frondoso tomarindo e chorosas bananeiras;
Nunca desejei leiloá-lo, mas
Toca-me que pouco dariam por ele.
Querida Carla, deixa prá mim, eu arremato esse pomar. Tem árvores frutíferas e passarinhos...Tudo de bom. Beijos!
ResponderExcluirOlá, Carla! Belo post.Linda homenagem há Cecilia Meireles. Estou aqui agradecendo o carinho da sua visita. volte sempre obrigada...
ResponderExcluirCecília Meireles sempre me foi cara, especial. Agora, você também. Belíssimo poema, Carla. Ele me trouxe saudade do que posso chamar de um "tempo-pomar", esse ou aquele em que as obrigações são poucas e a liberdade e a natureza, muitas. Este pomar não vai mais ficar abandonado, porque todos os que por ele passarem vão querer ficar. Quem sair, vai querer voltar.
ResponderExcluirDou-lhe uma... Dou-lhe duas... Dou-lhe três! Vendido para a poetisa Shirley Brunelli! Como pagamento, a compradora se compromete a instalar hamadríades nas árvores do pomar. Parabéns, Shirley!
ResponderExcluirOlá Carla, Cecília tornou valiosa também a nossa poesia, toda homenagem a essa poetisa é bem vinda.
ResponderExcluirAmei teu blog, sigo-o com prazer.
oi minha querida,
ResponderExcluirestou tão em falta com você,
mas algumas pedrinhas no caminho
me deixaram tristinhas esses últimos dias,
devagarinho fui melhorando,
que linda homenagem,
adoro Cecilia,
ela é a diva da literatura...
muitos beijinhos
Carla
Menina, você sabe como emocionar todos aqueles que passam por aqui...
ResponderExcluirPostar Cecília é desencadear tais emoções.
Beijinhos, sempre.
Estava ausente, mas voltei!!!
Sinceramente, ela se orgulharia em ver que inspiras divinamente alguém como você.
ResponderExcluirAdorei seu poema, leio e releio e encantando fico.
Parabéns!
Bom final de semana!
É um caso a se pensar, quem compraria? Talvez formigas.
ResponderExcluirOlá Carla! Acabo de ler seu artigo no Digestivo Cultural - "Criatividade é transbordamento" (excelente!) e resolvi visitá-la! Encantada com o seu blog! Voltarei sempre! Abraço e parabéns! Célia.
ResponderExcluirhttp:celiarangel.blogspot.com
Carla, eu compraria. Estou comprando cadeiras velhas, empalhadas e outras coisas abandonadas sem uso próprio, ou diria, uso de pessoas de etiquetas próprias. A vida leu os livros de Cecília e os seus também.
ResponderExcluirAbç
Camilo Irineu Quartarollo
Sempre bom vir reler você.
ResponderExcluirBom dia Querida Carla!
ResponderExcluirComo é bom saborear os seus poemas!
Ao entrarmos aqui encontramos mesa farta para nos deliciar com o banquete de suas ricas criações!
Cecília lá na outra dimensão, com certeza agradece tão bela homenagem!
Um beijo carinhoso
Maravilhosa, sensível, delicada, sua homenagem a Cecília!
ResponderExcluirlinda sua homenagem! =)
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