sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Canção do Inconsciente


Canção do Inconsciente

Trarei pequenas verdades
Somente se o espelho antigo
Forrar com seus estilhaços
A estrada por onde sigo.

Trarei o sopro dos sonhos
Brincando de ventania
Enquanto minhas procelas
Singrarem a noite fria.

Trarei de rios e lagos
Sereias envelhecidas,
Tecendo o sono afogado
Nas almas dos suicidas.

Passando a viver inteiro
No mundo que agora invades,
Qual sombra nos teus caminhos,
Trarei pequenas verdades.

10 comentários:

  1. Sempre bom passar aqui e ler seus versos. Beijos, moça!

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  2. [traço por traço, dentro da palavra um caminho inteiro]

    um imenso abraço,

    Leonardo B.

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  3. Parece-me ver um majestoso portal se abrindo, libertando todas as pequenas verdades enclausuradas nesse inconsciente...Beijos, Carla!

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  4. Olá Carla, espero que contigo tudo esteja bem!
    Algo além dos Livros! É exatamente o que aqui encontro, sempre que por aqui me apresento, e leio teus belíssimos poemas, que me traz tantos caminhos, sendo assim te trago meus mais sinceros parabéns pelos tão belíssimos contos e poemas aqui postados.
    Também venho de verdade agradecer pelas visitas e comentários sempre gentis e carinhosos. E desejo a você e todos ao redor iluminada felicidade, sempre! Abraços e até mais!

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  5. Mais um belo poema, como já nos vai habituando.

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  6. Carla, eu sempre visito o seu blog e leio todos os seus textos (poemas, contos ...). Só não comento todos porque como tenho uma maneira muito literal de entender as coisas fico com vergonha de comentar abobrinha :$
    Mas eu amo seus poemas!!!
    Uma coisa eu digo: somente um sonho pra nos colocar em contato com o nosso subconsciente e fazer-nos entender como as coisas realmente funcionam, ou enxergar aquilo que não enxergamos acordados.

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  7. Valeu, Vítor Rúbio! Seu comentário foi brilhante, mas, quando quiser comentar abobrinha, fique à vontade. Cucurbitáceas bem humoradas são bem-vindas. Beijos!

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  8. O inconsciente gritando as verdades, adorei o texto
    Um bj

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  9. Que das pequenas verdades venha e compareça com sua tão imensa presença assim manifestada por sensibilidade tão exuberante.
    Cadinho RoCo

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