segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aos Poetas


Aos Poetas

Quisera saber mais sobre esta lida
De ver a própria dor de dor repleta
Surgir como cantiga enternecida,
Fazer valer a pena ser poeta.

Quem dera tal vontade desmedida
De ver como o poema se completa
Mostrasse como se completa a vida
Qual dor que no cantar se faz concreta.

No entanto meu caminho já termina.
Mal deixo a quem seguir a mesma sina
Poemas mapeando falsas metas.

Mas sei que, após andar assim a esmo,
O verso é quem se escreve por si mesmo,
A vida é quem se inscreve em nós, poetas.

14 comentários:

  1. Mais um lindo poema, como sempre lindo e maravilhoso, e como sempre adorei.

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  2. Pois é, Carla, para compreender o que se passa no esconderijo da alma de um poeta, só outro poeta mesmo...Grande beijo!

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  3. Cara Poetisa, você tem o dom das palavras que o Universo concede, somente àquelas almas sonhadoras. Sucesso
    Fina Flor

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  4. Olá Carla, desejo que tudo esteja bem contigo, sempre!
    Mas sei que, após andar assim a esmo,
    O verso é quem se escreve por si mesmo,
    Parabéns Carla, belíssimo poema, como sempre aqui, pois se é aqui Algo além dos livros. Belas palavras que com sua sensibilidade expressam todo seu sentimento de poetisa!
    Agradecido pela visita, e por ter aceitado o selo, também pela amizade e carinho de seus comentários. Obrigado mesmo! Desejo a você e todos ao redor iluminada felicidade, abraços e até mais!

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  5. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    CARLA

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE MONOCULO NOMBRE DE LA ROSA, ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER ,CHOCOLATE Y CREPUSCULO 1 Y2.

    José
    Ramón...

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  6. Hahhaa, o maluquinho do José Ramon passou aqui tb, né???

    Poema maduro, Carla. Gostei mesmo. Sempre um prazer lê-la. Beijão. Aguardo os próximos.

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  7. O verso solto caçado pelo poeta.
    Adorei querida amiga
    Um bj

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  8. que belo poema.
    muito bom conhecer teu blog.
    Tenha um final de semana feliz.
    Maurizio

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  9. Tola ilusão a gente pensar que vamos até a poesia. É ela que nos escolhe.
    bj e ot findi

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  10. Acho que você e Dinah (www.vamoscirandar.wordpress.com) se entenderiam bem... passa lá! ;)

    Beijoooo

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  11. Um belo poema aqui e uma crônica excelente no Digestivo! Parabéns, menina!

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  12. PARABÉNS CARLA POR MAIS ESSE ANO QUE LHE ENTREGUE EM SUA MARAVILHOSA VIDA DE POETA.
    QUE AS INSPIRAÇÕES DAS LETRAS A CERQUEM A CADA DIA.

    ABRAÇÃO
    PARABÉNS!!
    DOUGLAS S. NOGUEIRA

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  13. Faz uns quatro anos que tentei escrever uns versos; eram daqueles com rimas, métricas, ritmos e não sei que mais. Ao final de um dia, duas linhas pareciam-me razoável poesia. Parafraseando Rubem Braga, aguardo a minha velhice e então - no asilo ou na cadeia - usarei as horas de ócios para voltar ao tema.

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  14. Seus versos me fazem tão bem,
    Que por eles e, por(tanto),
    Desejo que cada vez que me tocarem
    Em dor, prazer ou algo desse tanto,
    Flores nasçam em seus dias,
    Com sol brando de manhãzinha, brisa suave à tardezinha e, quando for ler um bom livro, caia sobre seu telhado, chuva, para mais a emocionar e as suas flores banhar. E se não for tempo de chuva, que você tenha uma rede na varanda, com árvores por perto e um canto de pássaro.

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