A quem sabe ver beleza até em redemoinhos de poeira
Coreografia
De nada lhe serviremos
Se não nos souber olhar.
Somos areia grosseira,
Folhas soltas espalhadas,
Aparas sem importância
Sujando ruas, calçadas.
Do vento com seus volteios,
Girando em rápido salto,
Vem o anseio de ser visto
A levar-nos para o alto.
Seremos pobres andrajos,
Vestindo o senhor da dança
Que, ao final de cada ato,
De volta aos seus pés nos
lança.
Somente assim serviremos
A quem souber se encantar,
Doando a cada momento
Um novo modo de olhar.
Ah! Pobres "andrajos" que somos nós... Sua poesia levou-me a profunda reflexão de vida... sobre a coreografia que protagonizo... Seria a que realmente me faz bem?
ResponderExcluirLinda poesia, com filosofia profunda! Parabéns!
Bj. Célia.
Que bonito! Reportei-me aos velhos tempos em que,morando então na Cidade Maravilhosa, encontrava-me na rua em meio à grande ventania.
ResponderExcluirMesmo apreensiva, via beleza naquela coreografia espontânea, cujo palco era a rua...
Um ecanto! Bravo!
Oi, Carla.
ResponderExcluirAmo as suas poesias!
Nesses tempos, cá pras bandas onde moro, o cenário está assim, como na sua coreografia, poeira pra todo lado. E folhas secas caindo e as árvores ficando tristinhas. Mas tudo depende mesmo é do olhar.
Menos o mato queimando, menos a fumaça nos afogando, que isso vem mesmo atrapalhar a dança da natureza.
*Sua poesia mata saudades, mas me enche de vontade de ler mais.
Um grande abraço :)
Você propõe ao leitor um novo modo de olhar, Carla. E você exerce esse olhar diferenciado na sua poesia, sempre bela e renovada. Beijos!
ResponderExcluirOlá Carla, e que tudo permaneça bem contigo!
ResponderExcluirCom certeza, se as pessoas olhassem com vontade de ver a realidade, creio que não estaria tão confusa esta nossa passagem por cá. E este é o problema, grande parte das pessoas olham ao redor tentando ver o que desejam e não o que realmente está acontecendo.
E como sempre você elabora um poema de maneira a que o leitor tente ver através das palavras tão bem montadas em cada verso, parabéns poetisa Carla, e obrigado por compartilhar com amigos teus pensamentos!
Também agradeço por tuas tão gentis visitas e comentários, e desejo a você um viver de intensa felicidade sempre, um grande abraço e, até mais!
OI CARLA CERES!
ResponderExcluirSOMOS TODOS PROTAGONISTAS DE NOSSA PRÓPRIA COREOGRAFIA DE VIDA.
NEM SEMPRE ACERTAMOS EM NOSSAS ESCOLHAS, MAS, NA CERTA É O MELHOR QUE CONSEGUIMOS FAZER.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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Carlinha isso que é poema viu e nao aquelas coisas sem sentido com palavras complicadas.
ResponderExcluirAdorei esse. Bjs
Tão lindo!
ResponderExcluirCadinho RoCo
Oi, Carla. Arrasou menina. Lindo!! Amei! Obrigada pelo carinho sempre. Beijos!
ResponderExcluirÉ preciso ter sensibilidade para compreender a coreografia da vida...Bonito! Beijo!
ResponderExcluirMinha querida
ResponderExcluirQue a coreografia da vida seja pintada de cores vivas, lindo sempre.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Oi Carla, adorei o post.
ResponderExcluirTenha um ótimo começo de semana,
Com carinho,
Arione