terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fotografia

Fotografia

As plumas de seu chapéu
Não sabem dizer do vento.
Souberam, não sabem mais.
Viveram do azul intenso
Aberto a todos os seres
Que podem ou não voar.

As peles desnecessárias
De seu conforto ostensivo
Não sabem dizer da luz.
Souberam que a luz é vida,
Que, mesmo à noite, perdura
Em olhares luminosos
Espalhados pela mata.

Os povos além da História
Não podem mais lhe falar.
Viraram fotografia
Como você vai virar.
Sorria!

3 comentários:

  1. Oi Carla, Tudo bem?
    Que bacana esse seu blog, muito interessante estou lendo várias Poesias aqui. Essa mesmo ta incrível. Parabéns pelo Blog e pelas Poesia.
    Vou continua acompanhando suas poesia, pois já tou seguindo já. Segue o meu lá também, tem um trabalho bem bacana.

    http://galeriadephotoos.blogspot.com/

    Saudações, Abraço!

    Suedivaldo

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  2. Belo poema, pelas palavras que o compõem e pela mensagem de proteção. Adoro bichos. Meus preferidos são os cachorrinhos. Então, busquei uma historinha do Snoopy (amado por todos os que gostam dos cães – é o que me parece) pra trazer pra você aqui. Só que você precisa imaginá-lo.
    Snoopy está em um ponto de ônibus, acompanhado de seu amigo Woodstock, e diz: “Podemos ficar aqui pra sempre. O ônibus nunca vai parar pra nós. Sabe por quê? Porque nós não fazemos diferença! Somos só um cachorro e um pássaro... Eles acham que não somos nada...”.
    Muitas pessoas pensam mesmo que os animais e as plantas não fazem diferença. Que pena! Um abraço da amiga Regina.

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