Poema classificado para a fase regional do Mapa Cultural Paulista
Clepsidras
Mania de precisão:
O homem que controlava
Os velhos relógios d’água
Sempre disse que faltava
“Uma gota pra hora exata”.
A menos ou a mais? Não importa!
O fato é que a hora certa,
Por certo, se esconderia
No pingo que lhe sobrasse
Ou no que lhe faltaria.
E que falta lhe faria
A conta da gota exata
Na exata conta da gota
Da qual faz parte este dia!
oi Carla,
ResponderExcluira hora certa nos parece que nunca o é...
sempre arrumamos uma desculpa e uma justificativa,
até o controlador de relógios colocou sua dúvida,
ah, o tempo...
beijinhos
Ah! O "conta-gotas" da nossa existência... Há de sempre faltar mais uma gota para completar-se!
ResponderExcluirBeijo, Célia.
A última gota completa e satisfaz
ResponderExcluirUm grande bj querida amiga
Pois é, amiga, não ria . Se nossa visão não fosse tão limitada, veríamos a diferença que faz uma gota de água. Para o dia não faria tanta diferença,mas, para o número incomensuravel de seres microscópicos que habita a gota, seria o fim. Agora é só pensar... Ui, esquece, rs. Beijos, Carla!!!
ResponderExcluirOlá poetisa Carla, que tudo permaneça bem contigo!
ResponderExcluirProcurar exatidão no tempo é o mesmo que tentar encontrar o elixir da eternidade nesta vida!
No momento em que crer-se na sua exatidão, ela deixa de ser exato, pois o tempo não para, sempre vai faltar àquela gota!
Sempre postando belíssimos escritos de tua criação, com belas imagens ilustrativas. Como diz o título deste espaço, e aqui Algo além dos Livros!
E grato por tuas sempre deveras gentis visitas e comentários eu deixo meu desejo que você e todos ao redor sejam deveras felizes. Um enorme abraço e até mais!
Carla,
ResponderExcluirO tempo, que na sua (im)precisão, vai e vem no espaço (in)exato dos segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, eternidade... dos ditos e contados passados, presentes e futuros - wow, viajei no tempo, sem tempo!
Bjs (a)temporais,
Sílvia Safyra
é do tipo de poema que faz a gente ficar pensando, pensando, pensando...
ResponderExcluirHá mesmo poesia em tudo, que o diga Carla Ceres. Isso faz a gente presumir que os poetas são realmente dotados de uma certa particularidade que lhes é exclusiva. De outro modo, por que os não poetas passam pela vida e dela se vão sem sentir que estão perdendo tanto? Deve ser também justamente essa particularidade que deixa os poetas tão sensíveis às miséris humanas, o que tem tornado a vida insuportável para alguns.
ResponderExcluirAbraços, minha maravilhosa Carla!
A gota há de sempre faltar ou sobrar, porque nosso destino é a eterna busca, para que seja eterno o crescimento e eterna a criação. Linda poesia, Carla!
ResponderExcluirIntrigante e mui belo escrito. Luz e Paz amiga. Passei para te deixar um beijinho de boa noite.
ResponderExcluirSonhos cor de rosa tenhas!!!!
Olá, amiga Carla. Lindo poema! Nos instiga a pensar no relógio do tempo. Amiga agradeço todo seu carinho e desejo para vc sempre muita alegria, amor e muita paz. Obrigada pela sua amizade. Bjs com carinho!!
ResponderExcluirTudo tem seu tempo e espaço, beijo Lisette.
ResponderExcluirCarla, talento certo, líquido e humano.É muito bom ver com seus olhos e gosto de ler e escrever vendo, a alma está nos olhos. Quê sacada para esta poesia, sem tempo.
ResponderExcluirSempre achei os relógios d'água uma forma mágica de marcar o tempo.
ResponderExcluirGrande abraço minha amiga!!!
"Mesmo um relógio parado consegue marcar corretamente duas vezes a hora em um dia."
ResponderExcluir(Anônimo)