sábado, 26 de fevereiro de 2011

Compreensão


Poça d’água,
Mar eterno
Para o inseto
Que ali nasce
E mal vive
Mais que um dia.

5 comentários:

  1. Tudo é mesmo muito relativo...
    ;)

    Bjooo

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  2. [na palavra, pode a eternidade ser efémera, de um só dia; raramente, tão breve tempo no reino da poesia, onde tudo se refaz, se reinicia]

    um imenso abraço,

    Leonardo B.

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  3. Querida Carla, assim é o macro e o microcosmo...O infinitamente grande e o infinitamente pequeno...

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  4. Carla, o poder de síntese desse seu poema me faz perceber uma ponte intertextual entre ele e a frase e Wittgenstein: "Uma nuvem inteira de filosofia se condensa numa gotinha de gramática".
    Aproveito para agradecer sua visita ao blogdosbaiao e suas palavras carinhosas. Deixo aqui meu email:
    afonsobaiao@uol.com.br
    Gostaria de poder, de vez em quando, trocar com vc alguma figurinha.
    Abraço
    Afonso Guerra-Baião

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  5. Olá Carla! Eis a compreensão poética da simplicidade e da grandeza do instante. Seu poema me trouxe até aqui, beberei dessa fonte, como um inseto! Abraço, Rosa.

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