segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Prêmio Dardos

Selo/prêmio pra vocês, queridos!


Segundo pesquisa na web, o Prêmio Dardos foi criado pelo espanhol Alberto Zambade, escritor, que em 2008, no próprio Blog, concedeu o Selo de Prêmio Dardos a 15 Blogs selecionados por ele.

Estes Blogs, segundo Alberto Zambade fazem a diferença e tem por finalidade transmitir valores culturais, éticos, literários, interpessoal e, de certa forma, contribuem com criatividade, pensamento e palavra, ou seja, é a marca pessoal, impressão do autor do Blog.

Dessa forma, é concedido por indicação de um outro Blog o Selo Dardos.
O Blog indicado, também, concede este Selo para outros Blogs que fazem a diferença.
Algo além dos Livros foi indicado pelos blogs Sapatinhos da Dorothy, da Sandra Puff e Blog Star, da Cidinha. Muito obrigada, meninas!


Estou muito contente com as indicações e tomo a liberdade de alterar o procedimento padrão. Em vez de indicar dez ou quinze outros blogs, deixo aqui este selo de presente pra todos os amigos blogueiros que me visitam e deixam comentários. Vocês são especiais e merecem.

Beijos!

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

No Quitandinha

Gigantesco hotel cassino, construído dois anos antes da proibição do jogo

Em geral, os mais luxuosos hotéis cassino estão longe de primar pelo bom gosto e o Quitandinha não é exceção. Inaugurado em 1944, mistura o estilo normando-francês da fachada, com o rococó hollywoodiano de seu interior. Em 1946, com a proibição do jogo, tentou sobreviver apenas da atividade hoteleira. Não deu certo por muito tempo. Seus 440 apartamentos começaram a ser vendidos em 1963. Transformou-se no clube mais caro da América Latina, mas não conseguiu se manter.

Atualmente, os apartamentos pertencem a particulares e a parte de baixo, com os salões onde funcionava o cassino, está sob os cuidados do SESC, que permite visitas mediante pagamento de ingresso. Vale a pena reservar um tempinho de sua visita a Petrópolis, para conhecer esse lugar.

O Antigo Salão Azul, onde funcionava o cassino

A diversão dos turistas, no Antigo Salão Azul, é bater palma para verificar quantas vezes o som ecoa. Em determinados pontos, até 14 vezes. Essa cúpula gigantesca tem 16 metros de altura e 51 de diâmetro.

O chão é um espelho, mas os turistas não precisam usar pantufas

No mesmo salão, um biombo floridíssimo fere a vista

E, do outro lado, mais ânforas, pedras e madeiras nobres

Ao que tudo indica, a decoração do Quitandinha baseou-se na ideia de "Se for ou parecer caro, temos que usar".

Esta gaiolinha abrigava plantas e aves brasileiras

A fonte onde os frequentadores jogavam moedas

A Sala dos Correspondentes, um lugar quase sóbrio

Há muito mais para se ver no Quitandinha e nenhuma das fotos chega a dar ideia das gigantescas dimensões da suas salas, a maioria com mais de 10 metros de altura. Não coloquei aqui, por exemplo, o teatro, a piscina aquecida em forma de piano, onde muitos jogadores bêbados se afogaram, nem o salão onde os pais podiam deixar os filhos com babás e ir jogar sossegados. Meu ambiente favorito é a Sala dos Correspondentes, destinada aos jornalistas que cobriam os eventos do hotel. 


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Minha Mãe me Mata

Ilustração de Gustave Doré, para a Divina Comédia, de Dante

Já está, no Diário do Engenho, minha nova crônica "Não Contem pra Minha Mãe". Eu sei que vocês não vão contar, mas acontece que ela frequenta este blog e, com certeza, vai querer cometer um carlicídio. :)

Espero que gostem do texto. Beijos!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Lustrando o Museu

Sapatinho de verniz, sob pantufas imperiais. Elegância é isso. :)

No dia 8 do mês passado, eu e meus colegas de excursão nos reunimos a um numeroso rebanho de turistas, que visitava o Museu Imperial de Petrópolis, lugar interessante e cheio de não-podes.

Ninguém podia entrar com bolsa, nem sacolas, nem máquinas fotográficas, nem filmadoras, nem celulares. Era proibido pensar em fotografar qualquer coisa dentro do palácio e todos precisavam calçar pantufas sobre os sapatos, para não riscar o chão. Para tirar a foto acima, tive que usar muita diplomacia e, ainda assim, só consegui porque estou do lado de fora, sobre o capacho.

O Museu Imperial fica no palácio onde morou a família de D. Pedro II, uma construção do século XIX. Quem quiser pode visitá-lo pela internet, mas o divertido mesmo é ir pessoalmente e juntar-se ao mutirão de turistas empantufados que arrastam os pés por seus cômodos e corredores, para dar um brilho popular à história. Com tantos plebeus patinando, o chão fica um espelho. Cuidado: tire as pantufas antes de encarar as escadas.

Carro mala, para transporte de passageiros e correio

Para meu grande desapontamento, o palácio não tem masmorra. Parece que isso é coisa de castelo medieval. Uma pena, pois nossos guias mereciam ser postos a ferros por esquecer de nos informar que, atrás do palácio, havia a "garagem imperial", cheia de carruagens, liteiras, cadeirinhas de arruá e até uma locomotiva. Descobrimos por acaso e ficamos muito contentes ao saber que podíamos fotografar à vontade.

As liteiras eram levadas por duas mulas

Seria maldade terminar este post sem nenhuma imagem ou som de dentro do palácio. Então, aí vai um videozinho de um minuto e meio. Espero que gostem do som.

Rosana Lanzelotte, no Museu Imperial de Petrópolis


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Crença e Descrença

"Num mundo onde todos dizem a verdade,
...ele acabou de inventar a mentira!"

Já saiu, no Digestivo Cultural, meu novo texto chamado "Liberdade de Crença e Descrença". Sei que o assunto é controverso. Por isso mesmo agradeço aos amigos que já leram e me deram uma força pelo Twitter, Facebook e até por e-mail. Muito obrigada, pessoal!