segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Insônia


Aí vai um microconto do meu rebanho:

Insônia

A insônia dos lobos uiva pelos caminhos e obriga o pastor a contar carneirinhos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Devedor Profissional



Oi, pessoal!

Estou com uma crônica nova no Diário do Engenho. Chama-se "O Devedor Profissional". Quando puderem, passem por lá e vejam se gostam.

Beijos!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Fórmula

No fim só o que resta das fórmulas de física é a poesia.

Fórmula

A distância percorrida
na queda do lastro ao chão
é quase a exata medida
da saudade do balão.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mais Tarde

Poema dedicado a todos os gatos gordos que já tive

Oi, pessoal!

O poema de hoje pede uma explicação.

Aqui onde moro, os poetas costumam propor desafios uns aos outros. Um dia, o poeta Esio Pezzato sugeriu o tema "Que herança irei deixar para este mundo". Saíram sonetos lindos falando sobre valores morais legados aos filhos.

Acontece que não tenho filhos, então resolvi fazer um soneto de brincadeira.

Mais Tarde

Pergunta-me o poeta Esio Pezzato
Que herança irei deixar para este mundo.
Mas como responder de modo exato,
Sem dia de partir, hora e segundo?

Se agora, por exemplo, as botas bato
E, em Terras dos Pés Juntos, me aprofundo,
Só deixo este soneto e um pobre gato
Faminto a se esgoelar miando fundo.

Soneto inacabado, gato à míngua...
Que herança mais mesquinha! Dobro a língua.
Ou bato na madeira e a língua mordo?

A morte que me aguarde. Eu vou mais tarde,
Deixando neste mundo, sem alarde,
Soneto terminado e um gato gordo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um Livro Bem Estranho

Protagonista de pelúcia, num livro nada infantil

Oi, pessoal!

Acabou de sair, no Digestivo Cultural, meu texto "Aos Cérebros Novidadeiros", sobre o livro "Amberville - A Lista da Morte". É um dos livros mais estranhos que já li. Se puderem, leiam meu texto.

Ah, e eu gostaria também que vocês me dissessem qual foi o livro mais estranho que vocês já leram.

Beijos!